Eficiência sem esforço
Num tranqüilo final de semana, Zeca e alguns de seus amigos foram para uma casa de praia para aproveitar o sol. Chegando lá, depois de algumas horas, perceberam que estava faltando água na casa. Felizmente, a casa era repleta de coqueiros que estavam cheios de côcos fresquinhos. Sua amiga, Gigi, deu uma idéia: "Pessoal, pra quê comprar água? Vamos subir nos coqueiros, tirar os côcos e beber a sua deliciosa água.". Todos aprovaram a idéia prontamente. Só que um pequeno detalhe ainda tinha que ser resolvido: quem se candidataria para escalar um coqueiro?
Aqueles coqueiros eram bem altos e não dava para simplesmente esticar o braço. Zeca era um pingo-de-gente, fraco e nunca tinha subido em um coqueiro. Depois de alguns minutos de impasse, finalmente Deco, o irmão de Gigi, prontificou-se a dependurar-se naquele tronco. Gigi ficou muito feliz com a disposição do irmão e também porque sua idéia iria ser posta em prática. Deco era bem fortinho, jogava bola com os amigos todo final de semana, praticava esportes e disse já ter subido em coqueiros antes. Tirou a camisa para não suja-la, descalçou-se das chinelas e, com a cara e a coragem, encarou o desafio. Zeca bem que queria beber uma água de côco e também torceu para que desse tudo certo.
Lá foi ele. Deco se agarrou com o coqueiro e como um sagui desajeitado começou a subir os primeiros metros. Alguns poucos metros depois, viu que não era tão fácil. Suas mãos começaram a suar e seu gingado não estava dando certo, desajeitou-se, perdeu o equilíbrio e caiu. Todos estavam lá torcendo pra ele tentar mais uma vez. Então foi,... e caiu de novo. Não estava conseguindo subir naquele coqueiro. Gigi, pra defender o irmão, disse bem alto: "Ah, mas pelo menos ele tentou. E eu duvido que alguém aqui consiga fazer o que ele fez. Ninguém consegue chegar nem na metade do caminho que ele chegou. Valeu Deco!"
Zeca ficou olhando aquela história, pensou consigo mesmo sobre a questão de eficiência no cumprimento da tarefa e disse para todos: "Bem, eu não cheguei nem a tentar subir no coqueiro, mas fui bem mais eficiente do que o Deco.". A Gigi, não entendendo nada, perguntou o motivo, ao que Zeca explicou: "Se a tarefa era conseguir subir no coqueiro e pegar um côco para bebermos água e ninguém conseguiu, eu fui mais eficiente do que o Deco porque eu consegui exatamente o mesmo que ele (ou seja, não pegar o côco) e, além do mais, não fiquei nem cansado. Gastei muito menos energia para executar a mesma tarefa. Agora taí o Deco morto de cansado, suado e com dores no corpo, enquanto que eu estou aqui na boa, não perdi nenhuma energia, nenhuma gota de suor e ambos conseguimos o mesmo resultado: nenhum côco. Quem se deu melhor, hein? Nessa situação, no quesito de eficiência, eu fui bem melhor, e sem esforço."
Moral da história: Existem situações onde não fazer nada é mais eficiente do que fazer algo, principalmente se as tentativas de alcançar o objetivo forem frustradas.
(História baseada em fatos verídicos, onde um dos pensamentos que passou pela minha cabeça foi a conclusão do Zeca. Os nomes dos personagens foram modificados para proteger a identidade dos envolvidos)
Aqueles coqueiros eram bem altos e não dava para simplesmente esticar o braço. Zeca era um pingo-de-gente, fraco e nunca tinha subido em um coqueiro. Depois de alguns minutos de impasse, finalmente Deco, o irmão de Gigi, prontificou-se a dependurar-se naquele tronco. Gigi ficou muito feliz com a disposição do irmão e também porque sua idéia iria ser posta em prática. Deco era bem fortinho, jogava bola com os amigos todo final de semana, praticava esportes e disse já ter subido em coqueiros antes. Tirou a camisa para não suja-la, descalçou-se das chinelas e, com a cara e a coragem, encarou o desafio. Zeca bem que queria beber uma água de côco e também torceu para que desse tudo certo.
Lá foi ele. Deco se agarrou com o coqueiro e como um sagui desajeitado começou a subir os primeiros metros. Alguns poucos metros depois, viu que não era tão fácil. Suas mãos começaram a suar e seu gingado não estava dando certo, desajeitou-se, perdeu o equilíbrio e caiu. Todos estavam lá torcendo pra ele tentar mais uma vez. Então foi,... e caiu de novo. Não estava conseguindo subir naquele coqueiro. Gigi, pra defender o irmão, disse bem alto: "Ah, mas pelo menos ele tentou. E eu duvido que alguém aqui consiga fazer o que ele fez. Ninguém consegue chegar nem na metade do caminho que ele chegou. Valeu Deco!"
Zeca ficou olhando aquela história, pensou consigo mesmo sobre a questão de eficiência no cumprimento da tarefa e disse para todos: "Bem, eu não cheguei nem a tentar subir no coqueiro, mas fui bem mais eficiente do que o Deco.". A Gigi, não entendendo nada, perguntou o motivo, ao que Zeca explicou: "Se a tarefa era conseguir subir no coqueiro e pegar um côco para bebermos água e ninguém conseguiu, eu fui mais eficiente do que o Deco porque eu consegui exatamente o mesmo que ele (ou seja, não pegar o côco) e, além do mais, não fiquei nem cansado. Gastei muito menos energia para executar a mesma tarefa. Agora taí o Deco morto de cansado, suado e com dores no corpo, enquanto que eu estou aqui na boa, não perdi nenhuma energia, nenhuma gota de suor e ambos conseguimos o mesmo resultado: nenhum côco. Quem se deu melhor, hein? Nessa situação, no quesito de eficiência, eu fui bem melhor, e sem esforço."
Moral da história: Existem situações onde não fazer nada é mais eficiente do que fazer algo, principalmente se as tentativas de alcançar o objetivo forem frustradas.
(História baseada em fatos verídicos, onde um dos pensamentos que passou pela minha cabeça foi a conclusão do Zeca. Os nomes dos personagens foram modificados para proteger a identidade dos envolvidos)
3 Comments:
moral da história: na dúvida fique com a certeza da preguiça
:O
Concordo plenamente com essa idéia de eficiência!!
Minha solução para o problema: Retirar os cocos do coqueiro mais baixo. Tirei pulando do chão e com o uso de ferramentas avançadas como: Peneira de piscina, pedras, crianças de 7 anos de idade e logicamente, outros côcos :-D
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